domingo, 17 de junho de 2012

"O amor sobrevive é de intervalos"

"O intervalo faz rebrotar a primeira paixão, o primeiro encontro. Faz nascer a saudade, o elemento que mensura o amor. Amor que não sofre de saudade desanda, perde a consistência. O sabor está nas passagens. O definitivo é cansativo demais. (...) Tudo que não muda nos condena, nos condiciona. O bom da vida é saber que passa. Um fim de tarde com toda a sua beleza não cabe no tempo. E por isso ele se vai. (...) A beleza está nos intervalos, nos espaços de luz em que a sombra já se mostra"

 (Fábio de Melo - Mulheres de Aço e de Flores)



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