sábado, 23 de fevereiro de 2013

Padre Fábio de Melo abraça campanha SOS Seca

 
O padre Fábio de Melo abraçou nesta semana a campanha SOS Seca, promovida pela Assembleia Legislativa do Estado (ALPB). Ele demonstrou simpatia pela causa com postagens no seu perfil pessoal no Twitter e Facebook, além da publicação no seu site pessoal do link para acessar o abaixo-assinado na internet. 

A campanha, que tem o objetivo de cobrar soluções urgentes e duradouras para amenizar a situação de calamidade enfrentada pela população em decorrência da estiagem, já conta com a adesão de várias instituições dentro e fora do Estado, além do ator José de Abreu, que participou do material de divulgação da campanha. 

Com a coleta das assinaturas, os deputados pretendem levar ao Governo Federal diversos pleitos da 'Carta da Paraíba' e do relatório final da Caravana da Seca, que percorreu dois mil quilômetros e passou por mais de 50 municípios no Estado. Para reforçar os pleitos. 

Assinar online - Além dos vários pontos de assinaturas da campanha em diversas localidades do Estado, a campanha pode receber a participação de pessoas de todo o país, com a assinatura online. Para isso, basta acessar o endereço http://www.peticaopublica.com.br/?pi=Sosseca e subscrever a petição. 

Fonte e foto: http://www.al.pb.gov.br/noticia.php?cod=5777

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Padre Fábio de Melo e Celina Borges - Tudo Posso

Cante junto com Padre Fábio de Melo e Celina Borges.
Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir
Quero, tudo quero, sem medo entregar meus projetos
Deixar-me guiar nos caminhos que Deus desejou pra mim e ali estar
Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer
E mesmo quando a visão se turva e o coração só chora
Mas na alma, há certeza da vitória
Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir
Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer ...
Eu vou sofrendo, mas seguindo enquanto tantos não entendem
Vou cantando minha história, profetizando
Que eu posso, tudo posso... em Jesus!

Em Natal, Padre Fábio conclama juventude para CF 2013

 
Diante de quase 2 mil pessoas, segundo estimativa da arquidiocese de Natal, o padre Fábio de Melo, um dos ícones do catolicismo no país, encerrou na tarde desta sexta (15), o seminário que marcou as festividades de lançamento da Campanha da Fraternidade 2013. 

O evento ocorreu no Centro de Convenções, na Via Costeira. Ao entrar no palco, o padre saudou os presentes agradecendo por estar no estado considerado o berço da Campanha em todo o país. 


Em seguida, fazendo alusão ao tema deste ano Fraternidade e Juventude, o padre se dirigiu aos jovens. "A juventude carrega o ofício de ser coração da igreja. Ser coração é responsabilidade. Pois se o coração infarta, o corpo padece. Por isso, a juventude, os nossos jovens precisam de um bom cateterismo para evitar este infarto. Precisam ter sangue puro", conclamou o sacerdote, levantando aplausos dos presentes. "Somos convidados a ser sinal de fé, onde moramos, onde convivemos, enfim, na vida", completou. 


Em seguida, Padre Fábio leu a passagem do evangelho que deu origem ao lema da campanha deste ano, "Eis me aqui, envia-me". Por fim, ele cantou e deixou outra mensagem aos jovens e aos participantes do seminário. "Não fica grande que não se empenha. É preciso uma brasa de fé no peito", encerrou. As festividades de lançamento da Campanha em Natal prosseguem na noite de hoje, com uma missa na Catedral e em seguida uma Adoração ao Santíssimo Sacramento, comandada pela missionária e cantora da Comunidade Canção Nova, Eliana Ribeiro. 


Fonte: http://www.defato.com/noticias/11784/em-natal-padre-fabio-de-melo-conclama-juventude-para-cf-2013

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Uma Questão de Escolha

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é  simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que escolhemos dizer.

É simples...

Padre Fábio de Melo

Padre Fábio de Melo - Pecados públicos

Não reclamo. Apenas constato. Tem ficado cada vez mais difícil a gente se reconciliar com os erros cometidos. O motivo é simples. A vida privada acabou. O acontecimento particular passa a pertencer a todos. A internet é um recurso para que isso aconteça. Os poucos minutos noticiados não cairão no esquecimento. Há um modo de fazê-los perdurarem. Quem não viu poderá ver. Repetidas vezes. É só procurar o caminho, digitar uma palavra para a busca.

Tudo tem sido assim. A socialização da notícia é um fato novo, interessantíssimo. Possibilita a informação aos que não estavam diante da TV no momento em que foi exibida.


A internet nos oferece uma porta que nos devolve ao passado. Fico fascinado com a possibilidade de rever as aberturas dos programas do meu tempo de infância. As imagens que permaneciam vivas no inconsciente reencontram a realidade das cores, movimentos e dos sons.


Mas o que fazer quando a imagem disponível refere-se ao momento trágico da vida de uma pessoa? Indigência exposta, ferida que foi cavada pelos dedos pontiagudos da fragilidade humana? Ainda é cedo para dizer. Este novo tempo ainda balbucia suas primeiras palavras.


O certo é que a imagem eterniza o erro, o deslize. Ficará para posteridade. Estará resguardada, assim como o museu resguarda documentos que nos recordam a história do mundo. 


Coisas da contemporaneidade. Os recursos tecnológicos nos permitem eternizar belezas e feiúras.


Uma fala sobre o erro. Eles nascem de nossa condição humana. Somos falíveis. É estatuto que não podemos negar. Somos insuficientes, como tão bem sugeriu o filósofo francês, Blaise Pascal. O bem que conhecemos nem sempre atinge nossas ações. Todo mundo erra. Uns mais, outros menos. Admitir os erros é questão de maturidade. Esperamos que todos o façam. É nobre assumir a verdade, esclarecer os fatos. Mais que isso. É necessário assumir as conseqüências jurídicas e morais dos erros cometidos. Não se trata de sugerir acobertamento, nem tampouco solicitar que afrouxem as regras. Quero apenas refletir sobre uma das inadequações que a vida moderna estabeleceu para a condição humana.


Tenho aprendido que o direito de colocar uma pedra sobre o erro faz parte de toda experiência de reconciliação pessoal. Virar a página, recomeçar, esquecer o peso do deslize é fundamental para que a pessoa possa ser capaz de reassumir a vida depois da queda. É como ajeitar uma peça que ficou sem encaixe. O prosseguimento requer adequação dos desajustes. E isso requer esquecer. Depois de pagar pelo erro cometido a pessoa deveria ter o direito de perder o peso da culpa. O arrependimento edifica, mas a culpa destrói.


Mas como perder o malefício do erro se a imagem perpetua no tempo o que na alma não queremos mais trazer? Nasce o impasse. O homem hoje perdoado ainda permanecerá aprisionado na imagem. A vida virtual não liberta a real, mas a coloca na perspectiva de um julgamento eterno. A morbidez do momento não se esvai da imagem. Será recordada toda vez que alguém se sentir no direito de retirar a pedra da sepultura. E assim o passado não passa, mas permanece digitalizado, pronto para reacender a dor moral que a imagem recorda.


Estamos na era dos pecados públicos. Acusadores e defensores se digladiam nos inúmeros territórios da vida virtual. Ambos a acenderem o fogo que indica o lugar onde a vítima padece. A alguns o anonimato encoraja. Gritam suas denúncias como se estivessem protegidos por uma blindagem moral. Como se também não cometessem erros. Como se estivessem em estado de absoluta coerência. No conforto de suas histórias preservadas, empunham as pedras para atacar os eleitos do momento.


O fato é que o pecador público exerce o papel de vítima expiatória social. Nele todas as iras são depositadas porque nele todas as misérias são reconhecidas. No pecado do outro nós também queremos purgar o pecado que está em nós. Em formatos diferentes, mas está. Crimes menores, maiores; não sei. Mas crimes. Deslizes diários que nos recordam que somos território da indigência. O pecador exposto na vitrine deixa de ser organismo. Em sua dignidade negada ele se transforma em mecanismo de purificação coletiva. É preciso cautela. Nossos gritos de indignação nem sempre são sinceros. Podem estar a serviço de nossos medos. Ao gritar a defesa ou a condenação podemos criar a doce e temporária sensação de que o erro é uma realidade que não nos pertence. Assumimos o direito de nos excluir da classe dos miseráveis, porque enquanto o pecador permanecer exposto em sua miséria, nós nos sentiremos protegidos.


Mas essa proteção que não protege é a mãe da hipocrisia. Dela não podemos esperar crescimento humano, nem tampouco o florescimento da misericórdia. Uma coisa é certa. Quando a misericórdia deixa de fazer parte da vida humana, tudo fica mais difícil. É a partir dela que podemos reencontrar o caminho. O erro humano só pode ser superado quando aquele que erra encontra um espaço misericordioso que o ajude a reorientar a conduta.


Nisso somos todos iguais. Acusadores e defensores. Ou há alguém entre nós que nunca tenha necessitado de ser olhado com misericórdia?


Padre Fábio de Melo

http://www.fabiodemelo.com.br/

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