segunda-feira, 30 de abril de 2012

Gosto de olhar para Deus...

Gosto de olhar para Deus. Gosto de esperar por Ele, sobretudo nos momentos das minhas desesperanças. Olho-O como quem olha querendo decorar, aprender, incorporar. Faço inúmeros pedidos a Ele, mas tenho sempre o cuidado para que minhas preces não sejam formuladas nos verbos imperativos... Prefiro apresentar as questões, colocá-las nas mãos d’Ele e depois esperar pela vida. Tenho medo de me tornar o deus de Deus. Receio que minhas preces sejam ordens mesquinhas Àquele que tudo sabe de mim. Por isso, eu ando dizendo que a vida é o espaço da liberdade, lugar onde me exercito como homem, desejoso de acertar e atualizar na minha vida, o único desejo de Deus para mim: a bondade. Somente a partir da bondade de Deus é que podemos dizer que Ele tudo pode. Ele tudo pode, mas o poder d’Ele não fere nem desrespeita o espaço humano de nossas escolhas. E viver é escolher.

 Padre Fábio de Melo!

"Hoje não sei dizer,
só sei sentir.
Há dias em que as
palavras não são capazes
de traduzir o sentimento.
Bom mesmo é ser
compreendido mesmo
quando não sabemos dizer.
Amar é uma forma
de crer no silêncio."

-Pe. Fábio de Melo-

Frase-Padre Fábio de Melo


"A gratuidade do amor consiste nisso:
Amar quando o outro não
merece ser amado.
Surpresa maior não há!
Ser abraçado no momento em que
sabemos não merecer ser perdoados.
O Amor Verdadeiro Desconcerta!"

Pe. Fábio de Melo

sábado, 28 de abril de 2012

PE. FÁBIO DE MELO


Tempo de Esperas
O Itinerário de um Florescer Humano

A felicidade pode estar na simplicidade da vida, e o caminho de reflexão dos personagens nos mostra como enxergá-la.
Dois personagens, Abner e Alfredo. De um lado, um velho professor que resolveu refugiar-se numa vida simples, abandonando todas as glórias da vida acadêmica, e de outro, um jovem estudante de Filosofia, cujo sonho é alcançar o que o professor resolveu abandonar.
Num contexto de desilusões e esperanças, estes dois homens estabelecem uma instigante troca de correspondências. Através de confissões corajosas e sinceras, eles descobrem que muito mais que estarem em lados opostos do desejo, como se fossem o passado e o futuro de uma mesma existência, eles estão diante do desafio humano que nunca cessa: compreender o tempo das esperas.
Amor, rejeição, felicidade, ego e o valor do sucesso são questões que se colocam sobre todas as pessoas. Ao procurar o professor Abner em busca de alívio para a dor da perda de um amor, o jovem Alfredo inicia com ele uma caminhada de descoberta e reflexão.
Entre discussões sobre filosofia, amor, amizade e felicidade Alfredo e Abner trilham juntos o caminho para o entendimento da condição humana e da busca da felicidade. Desta forma, descobrem o amor fraternal, a amizade e a humildade.
Fonte: http://pefabiodemeloiluminando.blogspot.com/p/autor.html

Texto-Padre Fábio de Melo

Muitas vezes os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos. Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não a trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabe que aqueles defeitos não serão espelhos para nós, mas seremos um instrumento de Deus para ele superar esse defeito.

Padre Fábio de Melo

Palavras De Vida - Padre Fábio de Melo.


Mais uma vez partilhando “Palavra de Vida”, desejosos que a força da ressurreição possa nos envolver todos os dias!
De maneira especial, pedindo a Deus que venha nos dar a graça de viver a ressurreição na nossa família.
Tenho ficado muito preocupado com a desagregação dos nossos lares, o quanto hoje nós temos sofrido, e ver mesmo as pessoas perdendo a força dos laços afetivos, pessoas vivendo cada vez mais solitários mesmo estando acompanhadas.
 É muito triste a gente descobrir que ter alguém ao lado não é garantia de que estejamos acompanhados.
Quantas vezes eu escuto de pessoas extremamente solitárias, a confissão mesmo!
 Olha, tenho muita gente do meu lado, mas mesmo assim eu me sinto sozinho e solitário. São as conseqüências deste jeito de viver, desta desagregação muitas vezes familiar.
Quando a gente não aprende a cultivar os laços afetivos, quando a gente é criado dentro de um contexto de muito desamor, de muitas ausências é muito triste a gente ver a família perdendo a referência.
Quando você já não sabe mais o valor do pai, o valor da mãe, o valor do filho, porque as pessoas estão esquecidas de suas funções. A paternidade, a maternidade, não é só uma função biológica...
 Não é só trazer ao mundo, mas é, sobretudo comprometer-se com a felicidade daquele que você trouxe ao mundo. Muitas vezes os casamentos não dão certos...
Deixam de ser marido e mulher, e aí deixando de ser pai e mãe!
Muito triste a gente ver os filhos crescendo na solidão sem ter apoio, sem ter um referencial afetivo, um referencial pra voltar, não é verdade? Não tem muitas vezes um porto onde possa retornar. Hoje, a gente precisa tomar consciência da parte que nos cabe...
O que estou fazendo para que a família volte a ser família? Você aí na sua casa... Você que tem a sua família, o que você faz para que sua família seja diferente, para que ela não seja uma fábrica de gente solitária, para que ela não se transforme num processo de produção de infelicidade no mundo?
Não adianta nada a gente pensar o problema na família, no mundo, se a gente não pensa na nossa família...
O que é que eu estou fazendo como filho, como pai, como mãe, como irmão, como amigo? O que é que eu estou fazendo com o meu o meu papel... Como é que eu estou desempenhando o meu papel dentro da minha casa? Como é que eu tenho vivido o meu compromisso de ser família?
Volto a dizer que não temos o direito de pensar o grande problema se agente não pensa o pequeno que a gente gera. 
O grande problema só pode ser analisado a partir dos pequenos, e a desagregação da família começa com a minha desagregação, quando eu começo a deixar de viver a responsabilidade do meu papel.
Dentro de casa cada um tem uma função, e se agente esquece-se de viver aquela função que é específica da gente, fragiliza o todo!
A gente perde a oportunidade de fazer a nossa família um lugar feliz! Fazer da nossa casa um lugar de alegria, e de encontro! Por isso, é que a gente precisa pedir a Deus a graça o tempo todo!
A graça, e também o esforço pra gente poder fazer a nossa família ser um lugar, ser uma expressão desta construção de paz que queremos.
Eu construo a paz do mundo a partir da minha família, e você pode fazer isso também. Buscar o seu lugar, viver bem o papel dentro da sua casa na experiência da partilha, na experiência do amor, na experiência da ressurreição dessa vida nova, desta oportunidade que Deus nos dá de sermos novos todos os dias.
"Deus derrame sobre todos nós a sua bênção, e nos conceda a graça de sermos família!” 

Padre Fábio de Melo


Adaptação: Marilda Silveira Dias

Programa: Tarde Viva.
Rádio América - BH/MG.

terça-feira, 24 de abril de 2012

VIR A SER

 Eu procuro por mim. Eu procuro por tudo o que é meu e que em mim se esconde. Eu procuro por um saber que ainda não sei, mas que de alguma forma já sabe em mim. Eu sou assim... processo constante de vir a ser. O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam sob áurea de um mistério fascinante. Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo. Movimento que não termina porque terminar é o mesmo que deixar de ser. Eu sou o que sou na medida em que me permito ser. E quando não sou é porque o ser eu não soube escolher.
 - Pe. Fábio de Melo-