quarta-feira, 7 de junho de 2017

Trechos do livro Quem me roubou de mim?

Eu procuro por mim
Eu procuro por tudo que é meu e que em mim se esconde.
Eu procuro por um saber que ainda não sei, mais que de alguma forma já sabe em mim.
Eu sou assim...
processo constante de vir a ser.
O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam sob a áurea de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a ele me devolvo.
Movimento que não termina porque terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida em que me permito ser.
E quando não sou é porque o ser eu ainda não soube escolher.

O amor talvez seja isso. Encontro de partes que se complementam, porque se respeitam. E, no ato de se respeitarem ampliam o mundo um do outro. O recém chegado não tem o direito de reduzir o mundo de quem se deixou encontrar. O amor não diminui, se multiplica.


Sempre que alguém chega em nossa vida nunca vem sozinho.

Ele traz o seu horizonte de sentido. Pessoas, coisas, valores, ideias. Traz o alicerce que o faz ser o que é.

Não é tão simples saber se o outro nos ama ou não, mas ha uma pergunta que podemos nos fazer e que contribuiria para que aproximássemos de uma resposta. Depois que ele chegou, a nossa vida, nosso mundo diminuiu ou dilatou-se?


Pe. Fábio de Melo


Fonte de pesquisa: Internet. 
Imagem: Google.

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